quarta-feira, 14 de abril de 2010

Imangens para trabalhar em sala de aula: Tema redação

Os Planetas:

NUM DOS TRABALHOS MAIS IMPRESSIONANTES de Van Gogh, o firmamento é retratado com pinceladas fortes, onde as estrelas são manchas num céu tumultuado, com um halo sombrio contornando a Lua.




A “Noite estrelada”, de 1889, é considerada uma das obras de arte mais importantes do século XIX, mas é apenas um dos feitos do célebre pintor holandês que exalta aspectos do céu.



O Sol, a Lua e as estrelas são presença constante na história da arte, como elemento inspirador de pintores, poetas, escritores e toda a sorte de artistas deste mundo.



Também pudera; há algo tão vasto e fascinante quanto um céu estrelado? Talvez, somente o mar, outra imensidão exaltada freqüentemente nas artes.



Porém – verdade seja dita – o espaço é infinitamente maior que a soma de todos os mares do mundo. E também é “habitado” por uma variedade imensa de “criaturas”, entre planetas e nebulosas, galáxias e quasares, buracos negros e outros personagens exóticos.

Constelações zodiacais.

O Zodíaco compreende uma faixa de aproximadamente 18° centrada na eclíptica.

Tesouros à mostra

PARA SABERMOS QUE ESSES OBJETOS EXISTEM, nem sempre é preciso mergulhar os olhos nos telescópios mais poderosos. Às vezes, basta contemplar o mesmo céu estrelado de Van Gogh – a olho nu. Bem ali, diante de nossa vista erguida, entre os milhares de pontinhos brilhantes que acreditamos serem sempre estrelas, estão os planetas, por exemplo.

Para começar, todos os planetas visíveis a olho nu (alguns se destacam mais que a estrela mais brilhante) estão em órbita do Sol, assim como a Terra. Mas apenas cinco ou seis deles podem ser vistos no céu sem auxílio de uma luneta. Então, como identificá-los em meio a tantas estrelas?

COMO OS PLANETAS APARECEM AO TELESCÓPIO ESTE MÊS

Ilustração comparativa, calculada para o dia 15 de abril de 2010. Como o observador

realmente verá o planeta depende do tipo de instrumento e do aumento utlizado.

Por incrível que pareça, não é difícil. Planetas não piscam. Seu brilho é estático, e não cintilante como o das estrelas. Isso porque o piscar – a intermitência luminosa de um objeto no céu – é resultado da turbulência constante em nossa atmosfera.



A luz que vem das estrelas é praticamente pontual pois, de tão distantes, seus tamanhos (até mesmo as muito grandes) acabam sendo desprezíveis. O piscar acontece porque a atmosfera é estratificada, dividida em camadas, e porque o objeto em questão está muito longe ou é muito pequeno, sendo observado com um ponto.
É a diferença de refração de cada camada que faz com que os raios de luz de objetos assim sejam desviados continuamente antes de chegar aos nossos olhos. Por isso sua imagem escapa continuamente e ele pisca. No fim, tudo não passa de uma ilusão (no espaço, onde não existe atmosfera, os astronautas não notam o cintilar das estrelas).


Coordenadas equatoriais dos planetas em tempo real

Ascensão reta, declinação, distância e magnitude: clique na imagem à direita.

Recurso adaptado do Astronomy Calculator, de Russ Back©. Transcrito com autorização.

Magnitude, ascensão reta, declinação... Isso parece "grego" para você? Acesse o glossário e tire suas dúvidas.





Caçando planetas

MAS COM PLANETAS É DIFERENTE. Como estão muito mais perto, seus tamanhos devem ser considerados. Planetas não são vistos como pontos, mas como pequenos discos. É por causa disso que no mesmo instante em que um raio de luz vindo de um planeta foge dos seus olhos, outro ocupa o lugar.



Portanto, na pior das hipóteses (atmosfera poluída e muito turbulenta) um planeta “se sacode” por um instante ou outro, mas não cintila. Outra dica: os planetas estão sempre ao longo da mesma trajetória aparente que o Sol percorreu durante o dia, que é também o mesmo caminho da Lua no céu: o zodíaco. Por isso você nunca verá um planeta perto da constelação do Cruzeiro do Sul, por exemplo.


Onde estão os planetas agora?

Veja uma simulação do Sistema Solar mostrando a posição atual dos planetas.

Escolha: de Mercúrio a Marte ou de Júpiter a Plutão



OS PLANETAS EM ABRIL

astro evento

Mercúrio Visível ao anoitecer na primeira metade do mês, logo abaixo de Vênus. Em máxima elongação (melhor visível) no dia 7e em conjunção inferior dia 28 (não visível).

Vênus Visível ao anoitecer na direação do pôr-do-sol. Em Áries até o dia 19 e depois em Touro. Alcança o aglomerado das Plêiades no dia 23.

Marte Visível a oeste do meridiano local em Câncer na primeira metade da noite. Entre 16 e 17 estará próximo do aglomerado aberto M44 (Presépio).

Júpiter Visível ao amanhecer a leste em Aquário, cada dia mais alto.

Saturno Visível durante toda a noite em Virgem até a metade do mês. Em seguida desaparece no horizonte oeste na madrugada.







Imprima um mapa do céu em caso de dificuldade em localizar os planetas

Fonte: Anuário 2010, Scientific American Brasil - Consulte também as fases da Lua

http://www.zenite.nu/