quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sujeito

O sujeito insere-se dentre os chamados “Termos essenciais da oração”, pois para que uma oração seja dotada de sentido, ela necessariamente precisa conter sujeito e predicado e, em algumas vezes, complemento.

Como exemplo temos:     O otimismo é uma virtude.

Neste caso, destaca-se como sujeito: O otimismo, e como predicado: é uma virtude.

Desta forma, o sujeito classifica-se como o “ser” do qual se afirma algo. É bem simples descobrirmos o sujeito dentro de uma oração, basta que façamos a pergunta ao próprio verbo. Baseando no exemplo acima, o que é uma virtude? Como resposta temos: o otimismo.

Agora é importante sabermos que o sujeito classifica-se em:

Simples:

Quando ele possui apenas um núcleo, sendo que este “núcleo” é a ideia principal dentro do sujeito:

O dia está ensolarado. Como núcleo, temos a palavra dia.

Composto:

Quando possui mais de um núcleo:

Pedro e Paulo são irmãos inseparáveis.

Oculto:

Neste caso, sabemos que ele existe, porém não está explícito na oração. A forma pela qual o reconhecemos é pela terminação verbal (desinência).

Cheguei atrasada para o evento.

A terminação -ei provém da primeira pessoa (EU) do pretérito perfeito do modo indicativo. Logo, sabemos que trata-se de um sujeito oculto referente à pessoa verbal já mencionada.

Indeterminado:

Quando ele não está expresso e não podemos reconhecê-lo nem pela terminação do verbo e nem pela identificação dos elementos aos quais o predicado se refere.

Há, portanto, duas regras específicas para reconhecermos os casos de ocorrência:

- Quando o verbo está na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome “se” funcionando como índice de indeterminação do sujeito:

Precisa-se de funcionários competentes naquela empresa.

- Quando o verbo está na terceira pessoa do plural:

Falaram mal de você na reunião.

Sujeito inexistente ou oração sem sujeito:

Ocorre quando simplesmente não existe um elemento ao qual o predicado se refere.

Especificamente neste caso, há regras mais complexas que o determina:

Verbos que indicam fenômenos da natureza, como: nevar, chover, trovejar, relampejar.

Está nevando muito na Suíça.

Verbo haver nos sentido de Existir:

Há muita corrupção na política.

Na casa havia locais aconchegantes para o inverno.

Verbo Fazer indicando:

Tempo:

Faz dois meses que não o vejo.

Fenômeno da natureza:

Fez noites frias no inverno passado.

Verbo Ser indicando:

Distância:

Daqui a Anápolis são sessenta quilômetros.

Tempo:

Já é noite.